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Todos pela igualdade de gênero

  • Edenilson de S. Teixeira
  • 17 de out. de 2015
  • 3 min de leitura

ARTIGO DE OPINIÃO

Não somos iguais a ninguém, todos nós somos diferentes e é esta diferença que a cada dia se constrói um mundo melhor e único, onde cada cidadão pensa e ague de uma determinada maneira. Mas quando os limites das diferenças se extrapolam? Pensando nisso foi possível criar os conceitos, exclusão, desigualdade, exploração, discriminação, preconceito, dentre outras palavras que diferencia o termo “diferente” e que nos leva a refletir sobre a desigualdade de gênero na sociedade da qual fazemos parte.

A mulher tem papel fundamental na construção desta nova maneira de pensar a sociedade como igualitária, quando em sua história de lutas, não concordava com desigualdade referente ao sexo e começou a reivindicar seus direitos através de expressões e protestos, pouco a pouco conquistando seu espaço que foram obtidas através de manifestações por melhores condições de vida, trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial, conseguindo o seu dia que é comemorado em 8 de maio. Entretanto para isso acontecer a sociedade ficou marcada por um incêndio na fábrica da Trinagle Shirtwaist que matou 146 trabalhadoras, a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, naquela época.

Apesar de tantas mortes e vidas sacrificadas, não foi suficiente, para que elas conseguissem seu espaço perante sociedade, pois continuam sendo sacrificadas e subordinadas todos os dias, como mostra o site da Agencia Patrícia Galvão este ano que diz que 3 em 5 mulheres jovens já sofreram violência em relacionamentos, além do que uma mulher é agredida a cada a cada 5 minutos, somente no Brasil. Para agravar a situação, em 70% dos casos são acometidos por pessoas mais próxima da vítima.

A mulher é batalhadora e com mais lutas conseguiu uma lei especifica que defende sua integridade física, psicológica e social, que é chamada de Lei Maria da Penha número 11.340/2006 que aumenta o rigor das punições e agressões quando ocorridas no ambiente doméstico ou familiar, surgido após outro caso de espancamento e aviventação diária há seis anos pelo marido.

Esse é um grande avanço para combater a discriminação, no entanto ainda não é suficiente, pois leis especificas amenizam a situação, mas não erradica com questões referentes ao preconceito. A melhor solução está na conscientização da população em relação a diversidade de gênero e a importância de cada uma delas. Para isso o que se pode fazer é sensibilizar a sociedade sobre a causa, com já se nota várias iniciativas, pois é perceptível que a solução a logo prazo não está na rigidez e sim na polemica e debate juntamente com a sociedade, assim como o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que motiva a juventude a questionar e trazer soluções, através de redações e artigos de opinião cientifica sobre as causas e soluções de questões referente a este tema.

A desigualdade é preocupante, pois a sociedade está adaptada a apontar as diferenças através de agressão e humilhação, muitas vezes pelo simples fato das pessoas não serem hegemônica. As pessoas agressivas acham que são perfeitas, entretanto é preciso aprender a conviver em sociedade, reconhecendo as diferenças de cada ser humano, pois pensando dessa forma não seremos capazes de excluir e sim incluir tornando aprendiz de experiências vivenciada pelos outros, pois todos nós somos especiais, basta cada qual reconhecer e valorizar.


 
 
 

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